7.7.07

FEBRE DOS SENTIDOS (10.12.06)

A confusão baila em mim quando não deveria.
Depois do deleite dos ouvidos e dos olhos,
Eis que lhe pedi um deleite para o tacto.
E algo inédito sucedeu -
Foi capaz de sugar o meu calor!
A intensa e inesgotável fornalha que me preenche
Rendeu-se e gelou perante o seu toque;
Uma imensa e avassaldora febre me tomou!
Incapazes de compreender o sucedido,
Juntos quedámos a olhar-nos e perscrutar-nos.
Até adormecermos no mesmo aposento,
Apenas separados por um fôlego...

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