CURA (12.12.98)
Chora, chora por ti.
Não rias enquanto o sol não nascer.
De noite, todas as lágrimas valem...
Mesmo ao luar, nenhuma se vê.
Mas todas se sentem;
Talvez mais ainda,
Pois o sol secá-las-ia
E acariciar-te-ia a face.
Para acabar com o sofrimento
Tens de sofrer mais ainda,
Sofrer o dobro do que já sofreste.
Terás de sofrer por ti
E pelos outros que te magoam.
Por isso, chora.
Chora até secares a fonte da mágoa.
Sem sofrer, não te conhecerás.
Sem venceres a mágoa, não te respeitarás.
Sem respeito, não te amarás.
Não rias enquanto o sol não nascer.
De noite, todas as lágrimas valem...
Mesmo ao luar, nenhuma se vê.
Mas todas se sentem;
Talvez mais ainda,
Pois o sol secá-las-ia
E acariciar-te-ia a face.
Para acabar com o sofrimento
Tens de sofrer mais ainda,
Sofrer o dobro do que já sofreste.
Terás de sofrer por ti
E pelos outros que te magoam.
Por isso, chora.
Chora até secares a fonte da mágoa.
Sem sofrer, não te conhecerás.
Sem venceres a mágoa, não te respeitarás.
Sem respeito, não te amarás.
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