2.7.07

16-Set-1998

Travamos uma luta corpo-a-corpo, o meu corpo e o teu. E a carne é fraca, a tua e a minha.
Embalamo-nos numa dança erótica, ofegante e quase proibida. Estão todos a ver-nos. Nós a dançar no meio e todos em volta a olhar e a desejar ser o par que dança. Cada volta, cada toque, cada mão no seu lugar proibido.
Descontrolo-me, quase grito de prazer... Respiro, ofegante, para cima do pescoço dele... Quero-o, quero-o ali! Quero-o loucamente!...
Mordo os lábios, tenho a garganta seca e sinto-me a arder. Quero parar, mas não consigo! Ele não pode ser meu e eu não posso ser dele... Mas queremo-nos! Como nos queremos...
Todo o meu corpo está ensopado de líquidos indevidos. A música nunca mais pára e, mesmo que parasse, nós não o faríamos...

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